Na segunda, durante o caminho inteiro para unb, lágrimas escorreram pelo meu rosto. Fiquei vermelha de tanto chorar, me sentia mal por ser eu mesma. Naquele momento, eu não estava feliz sendo quem eu era e muito menos pelas atitudes que tive nos últimos dias. Logo mandei mensagem para Alessandra, tinha que conversar com alguém sobre isso.
Para a minha felicidade ela tinha horário disponível as 11h, afirmei que poderia ir. Chegando lá, comecei a velha história, como eu me odiava por ser do meu jeito, como eu sempre estou me julgando e me inferiorizando. Todas, absolutamente todas as pessoas parecem ser melhores que eu e eu nunca sou boa em nada. Eu estava angustiada, me sentindo culpada por não conseguir me expressar pra quem eu gosto, me culpando por fazer as pessoas se sentirem mal por eu não me expressar, por levar tudo como crítica pessoal, literalmente me sentindo um lixo. Um lixo que ninguém gostaria de ter ao lado, uma pessoa que está sempre escondida, com medo e de dedos à postos para apontar uma crítica.
"Não sei falar"
"Sou burra"
"A faculdade me faz me sentir burra, todo mundo é inteligente e fala super bem e eu falo tudo errado."
"Não sou bonita"
"Tenho medo de falar o que penso e ele julgar e não gostar mais de mim"
"Não vejo nada de bom em mim"
"Ele disse algo e eu comecei a pensar em como eu realmente era aquilo e fiquei me culpando o dia todo"
Alessandra me disse que a angústia que sinto acontece porque eu estou lutando contra mim em vez de me aliar a mim mesma. É a mesma coisa de sempre.
"Você tem que olhar para você mesma"
"Você não acha que você se machuca muito não? É muita crítica em cima de você mesma."
"Você ainda se culpa por achar que está fazendo mal para ele mas não consegue ver que quem mais está mal nessa situação é você. "
"Você está tão obcecada em dizer o que sente que está ficando assim, deixa isso pra lá Beatriz! As coisas devem ser ditas quando você sente vontade de dize-las."
"Não diga que você não sabe falar, diga que é difícil falar. Você está falando aqui comigo agora mesmo".
Para a minha felicidade ela tinha horário disponível as 11h, afirmei que poderia ir. Chegando lá, comecei a velha história, como eu me odiava por ser do meu jeito, como eu sempre estou me julgando e me inferiorizando. Todas, absolutamente todas as pessoas parecem ser melhores que eu e eu nunca sou boa em nada. Eu estava angustiada, me sentindo culpada por não conseguir me expressar pra quem eu gosto, me culpando por fazer as pessoas se sentirem mal por eu não me expressar, por levar tudo como crítica pessoal, literalmente me sentindo um lixo. Um lixo que ninguém gostaria de ter ao lado, uma pessoa que está sempre escondida, com medo e de dedos à postos para apontar uma crítica.
"Não sei falar"
"Sou burra"
"A faculdade me faz me sentir burra, todo mundo é inteligente e fala super bem e eu falo tudo errado."
"Não sou bonita"
"Tenho medo de falar o que penso e ele julgar e não gostar mais de mim"
"Não vejo nada de bom em mim"
"Ele disse algo e eu comecei a pensar em como eu realmente era aquilo e fiquei me culpando o dia todo"
Alessandra me disse que a angústia que sinto acontece porque eu estou lutando contra mim em vez de me aliar a mim mesma. É a mesma coisa de sempre.
"Você tem que olhar para você mesma"
"Você não acha que você se machuca muito não? É muita crítica em cima de você mesma."
"Você ainda se culpa por achar que está fazendo mal para ele mas não consegue ver que quem mais está mal nessa situação é você. "
"Você está tão obcecada em dizer o que sente que está ficando assim, deixa isso pra lá Beatriz! As coisas devem ser ditas quando você sente vontade de dize-las."
"Não diga que você não sabe falar, diga que é difícil falar. Você está falando aqui comigo agora mesmo".
eu sou a minha pior inimiga.
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